Sexo, sexualidade e reflexão teológica (parte 2)

(continuação da postagem anterior)

3. Reflexão bíblico-teológica feminista latino-americana para o século XXI

Em 2004, teólogas biblistas latino-americanas, assessoras de RIBLA[1], se reuniram no Brasil para discussão das pautas hermenêuticas que norteiam a reflexão bíblico-teológica feminista. O objetivo era listar as prioridades e ênfases na reflexão teológica para que a hermenêutica bíblica feminista latino-americana continue seguindo seu caminho sem abandonar seus pilares, seus valores centrais, abrindo, porém, novos tópicos no debate de gênero, religião e teologia bíblica. Ali se reafirmam alguns paradigmas para a hermenêutica bíblica feminista latino-americana no despontar do séc. XXI[2]:
a) A parcialidade interpretativa e a pluralidade de paradigmas é critério interpretativo em nossas abordagens;
b) a hermenêutica feminista latino-americana é filha do movimento bíblico-teológico latino-americano e continua tendo como objetivo “a construção de relações justas e de superação de todas as formas de violência, partindo de nossos [...] corpos, experiências e relações de construção de “um outro mundo possível”[3].
c) três enfoques de semelhante prioridade para a reflexão são estabelecidos: libertação, ecofeminismo e étnico-racial.
d) Parcialidade, provisioriedade, ambigüidade, diversidade, experiência e simultaneidade foram categorias assumidas pelas biblistas como categorias hermenêuticas de crítica aos poderes hegemônicos.

Alguns teólogos pouco familiarizados com os estudos de gênero ironizam as iniciativas feministas classificando tais categorias como “falta de objetividade” dizendo que as biblistas feministas não são claras nem diretas quanto ao que querem discutir teologicamente. Entretanto, para as biblistas latino-americanas este é um paradigma e nosso maior diferencial: não dar respostas prontas, antes levantar novos questionamentos, novas suspeitas hermenêuticas e apontar novos caminhos ou caminhos antigos a serem revisitados. É pedagógico pois o educador não é aquele que formata o pensamento do educando, antes o ensina a pensar e a refletir.

Não podemos desconsiderar os fatores sociológicos que deram origem à teologia feminista neste continente, muito menos esquecer que a militância feminista latino-americana, muito mais do que uma luta por igualdade de direitos, nasceu pela ausência de entes queridos, a partir das casas governadas por mulheres, casas cujos homens morreram nas lutas de resistência política ou ficaram trancafiados, sendo torturados por décadas como prisioneiros políticos em nossos países que sofriam sob a pesada mão da ditadura militar nos anos 70 e 80. Os motivos deste nascimento foram só nossos.

Tais princípios (parcialidade, provisioriedade, ambigüidade, diversidade, experiência e simultaneidade) são assumidos justamente por sabermos que, mesmo numa crítica ao poder instituído, nem tudo é criticável, nem tudo pode ser visto de forma negativa, estabelecer valores generalizantes, definitivos, objetivos, unilaterais, teóricos e sucessivos implica em desprivilegiar os aspectos positivos e benéficos que também devem ser mencionados em nossas abordagens cada vez que tentamos, através de nossas reflexões, propor “um novo mundo possível”.

O principal desafio é o de não tornar nosso discurso um modelo feminilizado do discurso patriarcal tão criticado. Isto é, não permitir que o discurso feminista se torne tão militante que termine por marginalizar quaisquer pessoas que não sejam mulheres, e acabe se tornando uma cópia invertida do modelo machista. Cotidiano e corporeidade passam a ser categorias hermenêuticas articulando o pensamento feminista com as preocupações básicas de nossos povos pobres, o sistema de mercado, as políticas neoliberais e seus efeitos na vida do continente latino-americano.

4. Teologia Queer ... do que se trata, afinal?

Apropriando-se das teorias de gênero como roteiro para o questionamento dos papéis sociais entre homens e mulheres, os integrantes do universo GLBTT começaram a participar dos Estudos de Gênero, direcionando seus esforços para a pesquisa sobre sexualidade[4].

Desde os finais do século XVIII os estudos sobre sexualidade humana estabeleceram uma ruptura com o conceito de que sexualidade é alguma coisa fixa e homogênea e que padrões diferentes de sexualidade não sejam identificáveis. Os estudos de Michel Foucault muito contribuíram para a compreensão de que a sexualidade humana tem uma história. Suas teorias formam os princípios germinais da Teoria Queer.

No início dos anos 90 o termo queer foi adquirindo significado mais específico e seu principal objetivo foi questionar o centrismo da heterossexualidade que estrutura as sociedades, com isso propôs caminhos mais diversos e menos dualistas. Queer é tudo que não se enquadra, nem se encaixa no dualismo homem – mulher que define as relações heterossexuais normativas e consideradas “normais”, isto é não-desviantes. Sexualidade queer é justamente a sexualidade que se desvia do padrão normativo estabelecido na construção social.

“O questionamento do binarismo/dualismo homo-heterossexual não implica apenas o rompimento com a normatividade da sexualidade heterossexual, mas a problematização da organização social que está organizada ao redor dela. [...] a vida pessoal não é apenas política, mas sexualizada e, consequentemente, heterossexualizada. Por isso seu objetivo tem sido dar um passo além dos estudos de Gênero e tornar a sexualidade um assunto de relevância acadêmica, não só nos discursos e estudos da medicina e psicologia, mas em áreas tão diversas quanto economia, sociologia, antropologia, política e religião”[5].

Pesquisas recentes de cientistas renomados[6] como Berte Pakkenberg, Gunther Dorner, Dick Swaab (Netherland Institute of Brain Research) e a geneticista britânica Anne Moir têm trazido importantes descobertas no campo da sexualidade na última década. Estudos sobre codificação do DNA têm cooperado para o entendimento sobre quais seriam estas sexualidades entendidas como “desviantes” ou múltiplas, como o nome queer deseja definir. Tais estudos estão nos conduzindo a uma revisão do pressuposto de que homossexualidade seria doença, opção sexual ou atitude imoral e que na verdade tem muito mais conexão com o código genético que uma pessoa recebe durante seu processo embrionário[7].

Diante destes novos postulados, que papel desempenha a reflexão teológica? Pode existir uma teologia queer relevante para a vida da igreja? Que formulações éticas tais aproximações conseguem oferecer? Como uma hermenêutica queer pode contribuir para uma teologia pastoral mais humana? Que tipo de contribuições uma hermenêutica queer oferece à interpretação bíblica num momento em que a lista de direitos civis conquistados pelos gays aumenta a cada dia? Uma reflexão teológica queer é necessária?

Entender como os teólogos gays pensam teologia não significa aprovar e adotar suas práticas homossexuais. Que ninguém entenda isso de maneira equivocada! Entender o diversificado mundo queer implica em compreender um universo sempre sectarizado e marginalizado pela sociedade e para o qual, durante muitos séculos, a igreja se recusou a exercer uma prática pastoral inclusiva. Afinal é o “corpo de quem não se encaixa” que terá a oportunidade de ser ouvido neste exercício. “A teologia queer parte das histórias vividas pelas pessoas homossexuais como forma de devolver-lhes a palavra e permitir que articulem seus próprios anseios e necessidades”[8].

Sérias questões pertinentes à corporeidade e à sexualidade entraram no debate teológico através dos teóricos queer. Gays também lêem a Bíblia, estudam teologia, fundam igrejas cristãs e pastoreiam estas igrejas e não há nada que façamos que consiga deter o crescimento destes segmentos. Eles existem, simplesmente, estão na sociedade crescendo em número de fiéis.Meu objetivo aqui não é entrar no mérito da questão se é certo, se não é, se é bíblico ou não, se é pecado ou não. Estou me limitando neste texto a ser apenas descritiva. Nem sequer emito minha opinião sobre o assunto, não é mesmo minha intenção.

A teologia/hermenêutica queer apropria-se de vários eixos hermenêuticos da teologia feminista, por exemplo, questões de corporeidade, a luta contra a opressão social, contra a violência sexista, a favor da inclusão dos marginalizados etc. O momento de globalização, as lutas pelos direitos humanos e as ênfases mais recentes contra homofobia, discriminação sexista e racismo, e principalmente as recentes mudanças no código civil brasileiro, exigem que tais temas sejam revisitados e tratados não apenas com olhos espirituais, mas com seriedade jurídica e civil para que a Igreja, não se torne instrumento de segregação de alguns grupos específicos de marginalizados, ao invés disso, contribua para relações mais humanizadoras, que espelhem mais fielmente o amor inclusivo de Jesus, que nunca interditou a entrada nem dos coxos, nem dos mancos, nem das prostitutas e pecadores no banquete do noivo, o filho do Rei (Mt 22,1-10).

5. Depois disso tudo, em que pé está o “mundo dos machos”?

Recentemente ouvi de um senhor na faixa de cinqüenta anos o seguinte: “parece que a sociedade enlouqueceu, as mulheres deixaram a casa para trabalhar fora e de repente virou obrigação para os homens se tornarem gays!”. Logicamente a afirmação exagerada deste senhor não tinha qualquer fundamento científico nem qualquer verificação estatística. Os homens não estão deixando de ser “hétero” para serem gays, e ser gay não implica em adotar um terceiro sexo e deixar de ser homem. Mas de fato, o que ele estava sentindo era o sacudir inevitável das rápidas mudanças que a sociedade tem passado e principalmente a quebra do modelo patriarcal e a ruptura com o sistema androcêntrico. Uma contribuição valiosa que os estudos queer trouxeram para o debate sobre gênero são as análises sobre identidade masculina gay, que por simples questão de eliminação acabam definindo também a identidade masculina heterossexual.

As mudanças sociais andam mexendo em várias áreas, que vão desde saúde sexual masculina até desemprego, afirmação de identidade e auto-estima à síndrome do pânico e depressão. O mundo dos homens está sofrendo reviravoltas muito mais rápidas do que o das mulheres ou dos gays, está sacudido com a mutação cultural que vivenciamos nesta velocidade astronômica. Ninguém estava preparado para mudanças tão radicais de forma tão rápida.
É crescente o número de programas de televisão ou até mesmo de canais por assinatura dedicados aos homens e aos seus apetites, como que a preservar os pequenos espaços reservado para um machismo que não seja sufocado pelas críticas que deixaram de ser puramente feministas para serem sociais. Ser machista na sociedade pós-moderna, implica em começar a ficar deslocado, ser taxado como ignorante e pouco evoluído. É crescente o número de homens que criticam outros homens por se manterem com uma mentalidade androcêntrica e patriarcal. E isto é um sinal que os paradigmas realmente estão sendo trabalhados, mas todo extremismo é perigoso. Há valores importantes que precisam ser mantidos, não entraremos aqui num detalhamento porque este seria o tema para um outro artigo.

Estudos teológicos e hermenêuticos sobre masculinidade são conquistas recentes e ainda não se chegou a uma década de estudos no Brasil, mas sua relevância para o campo da teologia é simplesmente inquestionável, uma vez que nosso institucionalismo religioso ainda é majoritariamente masculino. A cada dia cresce o número de fóruns de masculinidade, grupos de reflexão teológica a partir dos varões, enfim, finalmente a leitura de gênero conquistou o coração dos homens e eles agora também trabalham com questões de gênero.

Vale a pena ressaltar os números temáticos da revista Estudos Bíblicos: (n. 86) Bíblia e Masculinidade e (n.87), Bíblia e Corpo, ambos resultantes de grupos de gênero orientados para o debate sobre masculinidade. Também o grupo de teólogos-biblistas latino-americanos publicou este ano o número 56 da Revista de Interpretação Bíblica Latino-Americana sob o tema Re-imaginando a masculinidade, contendo 15 artigos debatendo a questão à luz de uma teologia bíblica. Também devo ressaltar o vol. 12 da revista Mandrágora, publicação anual do NETMAL – Núcleo de Estudos Teológicos da Mulher na América Latina da Universidade Metodista de São Paulo, que é um dos grupos de estudos feministas mais antigos do continente. Coordenei pessoalmente a edição de Mandrágora n. 12 sob o tema Gênero, religião e masculinidades. O último ensaio desta edição traz, de forma bem-humorada, mas não menos séria a necessidade que estudantes de teologia sentem de debater as questões de masculinidade em nível curricular nas graduações de teologia. Neste ensaio sob o título: “Masculinidade: queremos conversar sobre isso! Uma proposta curricular para graduações de teologia” inserimos diversos insights fornecidos pelos alunos de teologia, quase uma pesquisa de campo realizada em dois semestres onde a Temática Teologia e Gênero foi introduzida em seminários batistas em cidades da Baixada Fluminense.

No segundo semestre de 2007 novamente a disciplina voltou à graduação de teologia e foi desenvolvida em nível curricular sob o título Teologia e Gênero (seminário de pesquisa) oferecida na graduação de teologia da FATERJ (Faculdade de Teologia do Rio de Janeiro). Mais uma vez a reflexão está alcançando um significativo nível de maturidade acadêmica e ficamos felizes que Incertezas abra também este espaço de reflexão. Mencionamos na bibliografia todos os números temáticos de revistas que resultaram dos movimentos mencionados desde o início deste ensaio.

Conclusão

O grande desafio para os estudos de gênero no ambiente teológico e das Ciências da Religião tem sido trazer os discursos de gênero para uma confluência de objetivos comuns. Tecnicamente isso atinge tudo que já foi mencionado.

O objetivo é equiparação jurídica, social e religiosa dos gêneros, sejam eles femininos, masculinos ou queer. E o maior desafio encontra-se na transformação das estruturas patriarcais e androcêntricas em estruturas de gênero equiparáveis entre si. É trazer os gays para o diálogo sem que a militância termine por segregar e discriminar os heterossexuais. É trazer os varões para o diálogo, ouvindo-os e percebendo os próprios caminhos criados por eles para a construção de uma nova masculinidade possível, que consiga ser uma leitura de gênero sem ser androcêntrica.
Acima de tudo é imprescindível acompanhar os avanços dos estudos de geneticistas e bioquímicos sobre sexualidade, constituição hormonal, estruturação sexual do cérebro humano e tantos outros componentes científicos que irão nos auxiliar na reformulação de novos postulados teóricos e para um estudo de gênero relevante para a teologia brasileira e latino-americana e principalmente para a práxis pastoral no seio da igreja.

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Ecofeminismo: novas relações, nova terra, novos céus...; 175/176, Fontes e caminhos ecofeministas.

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Notas:
[1] RIBLA – Revista de Interpretação Bíblica Latino-Americana.
[2] RICHTER REIMER, Ivoni, Respiros... entre transpiração e conspiração, p. 158.
[3] Idem.
[4] Devemos fazer a devida diferenciação entre sexo (gênero da pessoa, constituição bio-física) e sexualidade (comportamento sexual), podendo esta ser resultante da constituição bioquímica e endócrina de uma pessoa (exposição hormonal determinada no código genético) bem como da estruturação neuro-psíquica (cérebro e inteligência emocional). Para aprofundar esta questão vale conferir: PEASE, Allan; PEASE, Bárbara. Porque os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor? Especialmente os capítulos que trabalham a estrutura hormonal e cerebral de heterossexuais e de homossexuais , p. 36-59 e 115-124.
[5] TURNER, William.B. A genealogy of Queer Theory, p. 22, citado e traduzido por: MUSSKOPF, André Sidnei. Corporeidade queer: Hermenêutica Bíblica e Teologia. André Sidnei Musskopf é o teólogo sistemático brasileiro pioneiro nas pesquisas sobre teoria/teologia queer. Sua vasta bibliografia é acessível pelo seu currículo na plataforma lattes.
[6] PEASE, Op. Cit., p. 115-124.
[7] Idem.
[8] MUSSKOPF, André. Além do arco-íris, p.155.

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